10.2.04
(ao menino sebastião)
MONTE DA UTA
eu nesta mesa de papéis dispersos e o vento lá fora e o monte grande quieto
eu atafulhado de perspectivas e o monte exclusivo, singular
eu confuso e o monte sem fusos, omnipresente
eu parado no movimento dos neurónios e o monte no pedestal autoritário
eu climatérico e o monte simplesmente
eu monte e o monte colérico quem pensas tu que és
e eu no meu lugar de novo
nesta mesa de papéis dispersos e o vento lá fora
e o monte agigantado e eu vocacionado
para monte nos papéis pelo menos desenhado
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário