26.4.05



dizer pausadamente o mundinho

pouso a revista em cima da pilha húmida de jornais pousados no pequeno banco de madeira que fiz com as minhas mãos há anos, tantos que não me interessa contar. em cima da revista que sai aos domingos pouso o telemóvel de todos os dias e um cinzeiro azul. que é isqueiro, afinal. isto passa-se na casa-de-banho praticamente impecável. na volta apressada pela frase inscrita de repente nas veias, interrompo tudo para que tudo respire como deve ser, coisas de educação física refinada. elevo então o banco da cadeira que uso em frente à janela que me inunda de sol de vez em quando. hoje não.

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